sábado, 21 de maio de 2016

O presidente da câmara Jean Serpa participou do projeto “Orientar para Prevenir” e da campanha “Preservando o Patrimônio Público”.

O presidente da Câmara Municipal de Uruburetama Jean Serpa e funcionários estiveram nesta quinta-feira (05/05) no encontro “Mais capacidades” promovidos pelo Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará (TCM), A iniciativa pretende envolver todos os municípios do Estado com 10 encontros regionais para a realização do Projeto “Orientar para Prevenir” e da campanha “Preservando o Patrimônio Público”.

O Projeto “Orientar para Prevenir” promoverá capacitações sobre atos de gestão voltados para a transição governamental no intuito de indicar obrigações legais e procedimentos administrativos a serem cumpridos em possíveis mudanças administrativas nos Poderes Executivo e Legislativo pós-eleições municipais.

terça-feira, 3 de maio de 2016

18/03/2016 18h26 - Atualizado em 18/03/2016 18h35

Uruguai, Bolívia, Venezuela e Equador manifestam apoio a Dilma e Lula

Presidentes e chanceleres dos 4 países deram declarações sobre o Brasil.
Argentina declarou 'apoio institucional' e negou críticas de 'apoio frio'.

Do G1, em São Paulo
O presidente da Bolívia, Evo Morales, fala em conferência em La Paz nesta segunda-feira (30) (Foto: Aizar Raldes/AFP)O presidente da Bolívia, Evo Morales, foi um dos que declararam apoio a Dilma e a Lula (Foto: Aizar Raldes/AFP)
Os governos do Uruguai, da Bolívia e da Venezuela manifestaram nesta sexta-feira (18) apoio à presidente Dilma Rousseff em meio à crise política que abala seu segundo mandato.
Em um comunicado, a chancelaria uruguaia manifestou "seu total respaldo à presidente Dilma Rousseff". "Fiel defensor do princípio de não intervenção nos assuntos internos de outros Estados, mas ao mesmo tempo respeitoso do Estado de Direito e dos valores democráticos, o Uruguai confia que as diferenças internas existentes no Brasil serão resolvidas no marco do regime democrático", afirma o comunicado, reproduzido pela agência EFE.
O comunicado "encoraja os diferentes atores envolvidos a atuar responsavelmente e com lealdade institucional" para que o Brasil supere em breve a situação que vive.
O comunicado do Uruguai também informa que o país, em sua qualidade de presidente temporário da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e do Mercosul, se encontra coordenando com os demais Estados-membros uma expressão regional de respaldo à presidente brasileira e a suas instituições.
Bolívia
O presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou mais cedo que a direita brasileira quer dar um golpe na presidente Dilma Rousseff e "castigar" o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que não volte à presidência.
"A direita no Brasil quer voltar por meio de um golpe no Congresso e um golpe judicial para castigar o Partido dos Trabalhadores, o partido do companheiro Lula, e para tirar e julgar a companheira Dilma", disse Morales em reunião com mineiros no povoado de Colquiri, no oeste da Bolívia.
O governante acrescentou que a "direita sul-americana e a direita americana" querem "castigar" Lula para que um dirigente sindical nunca mais volte a ser presidente.
"Como já não podem aplicar ditaduras militares, agora usam os instrumentos da democracia ocidental para tirar Dilma do governo e processá-la, e inabilitar Lula para que não volte a ser presidente, um operário como vocês, irmãos mineiros", ressaltou.
Equador
O presidente do Equador, Rafael Correa, garantiu nesta sexta-feira que a crise política do Brasil faz parte de um "novo plano Condor" contra os governos progressistas da região.
"Você acha que isso é casualidade? É o novo plano Condor (aplicado na década dos 70 pelas ditaduras militares do Cone Sul para coordenar o extermínio de opositores) contra os governos progressistas", declarou o mandatário em uma entrevista na rede televisão oficial.
"Já não se precisa mais de ditaduras militares, se precisa de juízes submissos, se precisa de uma imprensa corrupta que inclusive se atreva a publicar conversas privadas, o que é absolutamente ilegal", acrescentou.
Venezuela
Na quinta-feira, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, já havia manifestado apoio a Dilma e Lula, chamando a crise política no Brasil de "golpe de estado midiático e judicial".
"Há um golpe de estado midiático e judicial contra a presidente Dilma Rousseff e contra Lula da Silva, líder do Brasil e da nossa América", disse Maduro de forma enérgica no Palácio de Miraflores.
Maduro revelou ter "falado com vários presidentes latino-americanos", que "estão muito preocupados" com a situação no Brasil.
'Apoio frio'
Na Argentina, a chanceler Susana Malcorra disse que "há um apoio institucional" do governo Macri e pediu que a crise seja enfrentada através de "um mecanismo democrático". Em declaração à rádio local Belgrano, Malcorra negou que a Argentina tenha dado um apoio "frio" à presidente Dilma Rousseff. "Não, não há [um apoio frio], há um apoio institucional", declarou.
"As instituições têm que resolver os problemas através dos canais institucionais. (Dilma) Rousseff foi eleita por um mecanismo democrático e só um mecanismo democrático, institucional, pode mudar isso", acrescentou.
Malcorra reafirmou que a Unasul busca uma posição conjunta em relação à crise brasileira. "Trabalhamos com nossos colegas da Unasul para fixar uma posição como bloco", adiantou.
O chefe de Gabinete de Macri, Marcos Peña, foi ainda mais moderado, dizendo que a Argentina não interferirá na crise brasileira. "Olhamos com preocupação o que está acontecendo no Brasil. O Brasil é um parceiro estratégico, olhamos com interesse o que está acontecendo, mas com respeito porque é um processo que eles que tem que definir", disse.
Em Santiago, a chancelaria chilena informou à AFP que não formulará declaração sobre a crise no Brasil e que não se envolve nos problemas internos de terceiros países. fonte;g1.com

Astrônomos descobrem planetas 'potencialmente habitáveis' em órbita de estrela anã fria

  • 2 maio 2016
Image copyrightESOM. Kornmesser
Astrônomos do ESO (Observatório Europeu do Sul) localizaram três planetas potencialmente habitáveis a apenas 40 anos-luz da Terra.
Os planetas têm tamanhos e temperaturas semelhantes aos de Vênus e da Terra e, de acordo com os astrônomos, são a melhor aposta na busca por vida fora do Sistema Solar. Os planetas orbitam uma estrela anã muito fria - são os primeiros planetas descobertos em torno de uma estrela tão pequena e de brilho tão fraco.
A pesquisa, liderada por Michaël Gillon, do Instituto de Astrofísica e Geofísica da Universidade de Liège, na Bélgica, foi publicada na edição desta segunda-feira da revista científica Nature.
Os astrônomos suspeitaram da existência de planetas no entorno da estrela, quando, usando o telescópio robótico TRAPPIST, de La Silla, no Chile - operado de uma sala de controle na Universidade de Liège, na Bélgica -, perceberam que a luz da estrela diminuía um pouco em intervalos regulares, indicando que havia objetos passando entre a estrela e a Terra.
Após outras observações feitas com o supertelescópio VLT, também no Chile, os astrônomos descobriram que a estrela anã, rebatizada de Trappist-1, é muito mais gelada e vermelha que o Sol, porém pequena, um pouco maior do que Júpiter.
Eles descobriram também que os planetas que orbitam a Trappist-1 são de tamanhos parecidos aos da Terra. A órbita de dois deles é de 1,5 dia e 2,4 dias, respectivamente. Já o terceiro planeta tem um órbita menos constante, que varia de 4,5 a 7,3 dias.
"Com tempos de órbitas tão curtos, eles estão entre 20 e 100 vezes mais perto da estrela do que a Terra do Sol. A estrutura deste sistema planetário está muito mais próxima em escala do sistema das luas de Júpiter do que do Sistema Solar", diz Michaël Gillon.
Image copyrightESOM. Kornmesser

Aquário

Este tipo de estrela é muito comum na Via Láctea e vive por muito tempo, mas os cientistas nunca tinham descoberto planetas ao redor delas. Apesar de estar muito perto da Terra, a Trappist-1 não pode ser vista a olho nu ou com um telescópio simples, porque é muito escura e vermelha. Ela fica na constelação de Aquário.
O estudo traz novas perspectivas na busca por planetas habitáveis, já que cerca de 15% das estrelas próximas ao Sol são deste tipo.
"Por que estamos tentando detectar planetas como a Terra ao redor das menores e mais geladas estrelas nas vizinhanças do Sistema Solar? O motivo é simples: sistemas em torno destas pequenas estrela são os únicos locais onde podemos detectar vida em um exoplaneta do tamanho da Terra com a tecnologia disponível atualmente", diz Michaël Gillon, principal autor do estudo.
"Se quisermos encontrar vida em outro lugar no Universo, é aí que podemos começar a procurar", conclui.
O coautor Emmanuël Jehin explica que, até então, a existência de "mundos vermelhos" orbitando essas estrelas supergeladas era puramente teórica.
"Isso realmente é uma mudança de paradigma em relação à população do planeta e os caminhos para acharmos vida no Universo", afirma. "Temos não só um adorável planeta em torno de uma estrela vermelha mas um sistema completo, com três planetas!"
ESO/M. KornmesserImage copyrightESOM. Kornmesser

Buscando pista sobre habitabilidade (na luz)

Os astrônomos tentarão buscar sinais de vida ao estudar o efeito que a atmosfera do planeta (quando este fica entre a estrela anã e a Terra) tem sobre a luz que chega à Terra. Esse efeito costuma ser imperceptível em planetas do tamanho da Terra que orbitam estrelas maiores, por causa do brilho destas. Mas, como esta estrela é fraca e fria, o efeito pode ser detectado.
Mas apesar de orbitarem muito próximo à estrela, os dois planetas mais internos do sistema recebem bem menos radiação do que a Terra recebe do Sol - já que a estrela emite menos luz que o Sol. Com isso, ele ficam fora da chamada "zona de habitabilidade" do sistema. Os astrônomos acreditam, porém, na possibilidade de algumas partes deles serem habitáveis.
Já o terceiro planeta, mais externo, pode se encontrar na zona de habitabilidade - sua órbita ainda não é suficientemente conhecida para garantir isso. Mesmo assim, é provável que receba menos luz que a Terra.
"Graças a vários supertelescópios atualmente em construção, logo poderemos estudar a composição atmosférica desses planetas e ver primeiro se possuem água e depois se apresentam traços de atividade biológica", diz Julien de Wit, do Massachusetts Institute of Technology (MIT) nos EUA, um dos coautores do trabalho. "Trata-se de um enorme passo na procura de vida no Universo."fonte;.bbc.com