quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Não tem outra saída, é preciso paralisar tudo, sair às ruas e derrubar Michel Temer golpista ou perder diretos sagrados já conquistados. Neste jogo não tem ingênuo e ninguém brinca, é ganhar ou ganhar, pois a derrota é a morte certa de emprego, educação, saúde, moradia, bem estar e o futuro de filhos e netos. Não lute por pessoas, lute pelos seus direitos, pela sua vida e de sua família.
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Por Renato Dias, para o Brasil247
– Greve geral e eleições diretas para a presidência da República!
É o que anuncia a presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil [CTB], Ailma Maria de Oliveira. A líder sindical quer o ‘Fora, Temer”, defende a unidade com a Central Única dos Trabalhadores [CUT], a Conlutas, além da Frente Brasil Popular e a Frente do Povo Sem Medo, que inclui também o MTST [Movimento dos Trabalhadores Sem Teto], coordenado por Guilherme Boulos, e o MST [Movimento dos Trabalhadores Sem Terras], liderado pelo economista João Pedro Stédile, inimigo número um do latifúndio, agronegócio e transgênicos.
– O Brasil precisa parar para derrubar o usurpador golpista e reconstruir a democracia!
Formada em Pedagogia na Pontifícia Universidade Católica de Goiás [PUC-GO], com especialização em Educação Ambiental na Universidade Federal de Goiânia [UFG], a sindicalista denuncia a escalada conservadora no Brasil. Ultraliberais, as reformas da Previdência Social e Trabalhista irão liquidar e jogar na lata de lixo da história direitos econômicos e sociais dos trabalhadores no Brasil, ataca. A idade mínima, para homem e mulher, pode subir para 65 anos de idade, inclusive de professoras, protesta.
– Além disso, a aposentadoria não terá mais o reajuste do salário mínimo.
CLT e FGTS
Ailma Maria de Oliveira informa que projetos de leis abençoados por Michel Temer, que devem ser enviados, após as eleições de 2 e 30 de outubro de 2016, ao Congresso Nacional, retirarão dispositivos da CLT [Consolidação das Leis Trabalhistas], uma herança do nacional-estatismo fundado por Getúlio Vargas. O governo federal planeja mudar as regras do FGTS [Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço], afirma. O 1/3 de férias, fim de semana remunerado, reposição do salário mínimo podem ser atingidos por novas medidas, desabafa.
– O Estado Nacional será desmontado com o programa de privatizações.
Nem o Pré-Sal escapará do apetite do mercado nacional e internacional, sobretudo da Shell, informa ao Diário da Manhã a dirigente da CTB, seção de Goiás. Emocionada, ela condena a proposta de acabar com a destinação de um porcentual obrigatório das verbas da União para as áreas de Saúde e Educação. O estabelecimento do teto de gastos é um crime contra as próximas gerações, frisa. As universidades públicas sofrerão duros cortes orçamentários, o que prejudicará o ensino, as pesquisas científicas e os programas de extensão, pontua.
– A ordem é ocupar as ruas!
Impeachment
Segundo ela, impeachment, sem crime de responsabilidade, é golpe. A professora das redes estadual e municipal de ensino diz que a deposição do nacionalista Manuel Zelaya, que aproximara da Alba [Aliança Bolivariana das Américas], ocorrida em 2009, em Honduras, assim como a deposição que classifica como ‘relâmpago’, feita em 24 horas por um Parlamento conservador, no Paraguai, e que afastou o católico de liturgia progressista Fernando Lugo, em 2012, foram ensaios gerais para o impedimento da economista Dilma Rousseff, sublinha.
– Um golpe parlamentar, com suporte do aparato jurídico e policial do Estado, e insuflado pelos grandes conglomerados de comunicação, controlados por meia dúzia de famílias no País.
É luta de classes, destaca a sindicalista, o que ocorre no Brasil, hoje, em 2016. É a disputa da burguesia pelos fundos públicos, atira. As elites no Brasil não aceitam mecanismos de transferências de renda, como o Bolsa Família, além de programas inclusivos como as cotas sociais e raciais nas universidades públicas e o ProUni, o aumento real do salário mínimo, direitos econômicos e sociais às empregadas domésticas e a valorização das carreiras dos servidores públicos, registra. “Fascista, a classe média odeia ver pobre andar de avião e carro”.
– Esse é o Brasil do século XXI, sem ter executado as bandeiras da revolução francesa de 1789, liberdade, igualdade e fraternidade!
O caminho é a unidade das esquerdas e a mobilização permanente dos movimentos sociais, urbanos e rurais, propõe. A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil reúne, hoje, em 2016, 1.100 sindicatos de trabalhadores da cidade e do capo, avisa. O programa mínimo para garantir a formação de uma frente única é a palavra-de-ordem ‘Fora, Temer!’, nenhum direito trabalhista ou previdenciário a menos, contra os cortes orçamentários para as áreas de Saúde e Educação e antecipação das eleições presidências, relata a ‘enfant terrible’ sindical.
– Não podemos, de maneira nenhuma, cruzar os braços e deixar a banda passar…
Privataria à vista?
Nem à época da ‘Privataria Tucana’, como aponta o escritor Amaury Ribeiro, sobre os turbulentos anos de gestão de Fernando Henrique Cardoso [PSDB-SP], se ousou em abocanhar tanto os direitos econômicos, sociais, trabalhistas e previdenciários dos cidadãos, insiste. O congelamento dos gastos públi­cos por 20 anos é um absurdo, vocifera. FHC não mexeu na CLT, apesar de seu arrojado pro­gra­ma de desestatização, que é, nada, mais, nada menos, do que transferir o patrimônio pú­blico para saciar a sede de lucros do mercado, analisa a professora da rede pública de ensino.
– A guerra está apenas começando. Não sairemos das ruas!
Michel Temer diz que não aceita ser chamado de ‘golpista’ e que os protestos das ruas reuniam apenas 40 pessoas, recorda-se. Cem mil pessoas manifestaram-se em 4 de setembro de 2016 na Avenida Paulista, em São Paulo, para exigir a sua saída do Palácio do Planalto, relata a sindicalista. O ‘Grito dos Excluídos’ será uma marca dos tempos sombrios, promete. Milhares de pessoas sairão às ruas, anuncia. O passado não pode assombrar o Brasil, como tragédia e farsa, recorre ao velho barbudo Karl Marx, Ailma Maria de Oliveira.
– Tempos interessantes, como anotou Eric Hobsbawm, historiador marxista, virão pela frente!
A Venezuela, de Nicolás Maduro, poderá ser o próximo País da América Latina a ser engolido por uma onda conservadora, com a bênção dos Estados Unidos, acredita. A queda no preços das commodities, e do petróleo em particular, afeta a economia da pátria de Hugo Chávez, avalia. A burguesia nacional tenta desestabilizar o governo progressista, que conta com forte apoio popular, do Judiciário e das Forças Armadas, explica. Caso caia o chavista, a Venezuela irá compor a lista com Honduras, Paraguai e Brasil, de destruição da democracia, lamenta.
– É necessário sonhar que outro mundo é possível!
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obrasil.online

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