segunda-feira, 10 de outubro de 2016

OMS alerta para expansão de zika pela Ásia-Pacífico “...e pestes...” Mateus 24:7 10 de outubro de 2016.

O vírus zika provavelmente se propagará pela Ásia, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta segunda-feira, após centenas de casos de infecção pelo vírus terem sido notificados em Cingapura e dois bebês tailandeses terem nascido com microcefalia.
O vírus, transmitido principalmente por mosquitos, foi detectado em 70 países ao redor do mundo, incluindo pelo menos 19 países da região Ásia-Pacífico, disse o diretor da OMS para a segurança sanitária e emergências, Li Ailan.
Um relatório da OMS divulgado na reunião anual regional da organização, em Manila, disse que é "altamente provável" que o vírus "se espalhe ainda mais na região", que inclui a China, o Japão, a Austrália, a maioria das nações do sudeste asiático e as ilhas do Pacífico.
"É altamente provável que a região continue a reportar novos casos e, possivelmente, novos surtos de zika", acrescentou o relatório.
A diretora da OMS, Margaret Chan, disse que os líderes da região expressaram preocupações sobre o surto, acrescentando que os especialistas ainda estavam batalhando para encontrar formas de combater o flagelo.
"Infelizmente, os cientistas ainda não têm respostas para muitas questões críticas", disse Chan.
Mais de 400 casos de infecção pelo zika foram detectados em Singapura, enquanto o Vietnã, as Filipinas e a Malásia registraram menos de 20 cada, acrescentou.
Na maioria dos casos, o zika causa apenas sintomas brandos, como febre, dor nos olhos e erupção cutânea.
O vírus é, porém, particularmente perigoso para as mulheres grávidas, que quando infectadas correm o risco de dar à luz bebês com microcefalia, uma malformação congênita que prejudica o desenvolvimento cerebral.
Li disse que o zika está na região desde 1947, mas que era difícil identificar se nos casos recentes os indivíduos tinham sido infectados no exterior, em países com clima tropical e grandes populações de mosquitos, fatores potenciais para a transmissão do vírus.
Fonte: AFP.

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